Deputado Federal

Celso Pansera nasceu em São Valentim, no Rio Grande do Sul, em 10 de outubro de 1963. Em Pinhalzinho (SC), concluiu o Ensino Médio e formou-se Técnico em Contabilidade. Em 1986, fundou o Diretório Central dos Estudantes Fapa/Fapcca, para o qual foi eleito presidente no ano seguinte. Já em 1988, eleito secretário-geral da União Nacional dos Estudantes (UNE), Pansera mudou-se para o Rio de Janeiro para aprofundar a atuação à frente da UNE. Formado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Celso Pansera tem pós-graduação em Supervisão Escolar.

No Rio de Janeiro, como representante da UNE, Pansera participou, em 1990, dos debates sobe a Lei Orgânica Municipal e participou da elaboração do projeto de lei do Passe Livre para os estudantes. Após grandes mobilizações estudantis, o projeto foi aprovado e o Rio de Janeiro passou a ser a primeira cidade brasileira a oferecer o benefício do Passe Livre para alunos do Ensino Fundamental.

Em 2003, Celso Pansera escreveu o projeto do Centro de Inclusão Digital (CID) junto a outros parceiros. Dois anos depois, o CID se tornou realidade, sendo uma das mais exitosas iniciativas de inclusão digital do Brasil. Com 28 telecentros implantados em comunidades da Baixada Fluminense, como nas cidades de Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo e Magé, o projeto prestou mais de 3 milhões de atendimentos em internet grátis e formou 50 mil alunos em cursos básicos de internet em software livre.

Por sua experiência de sucesso em inclusão digital, em 2007, Pansera foi convidado a assumir uma direção na Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Naquele ano, ajudou a implantar o programa Faetec Digital, que garantiu 3 milhões de atendimentos em todo o Estado do Rio e mais de 100 polos de internet grátis instalados em municípios fluminenses, até 2014.

Em 2009, Celso Pansera, a convite do então governador Sérgio Cabral, assumiu a Presidência da Faetec, permanecendo no posto por cinco anos. No cargo, trabalhou para ampliar as vagas gratuitas oferecidas na Educação Profissional e Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro, para garantir transporte gratuito aos estudantes do Ensino Técnico e dos cursos de qualificação profissional e para aumentar o uso de novas tecnologias. Em seu legado, estão a realização de um grande concurso público para ingresso de servidores e a conquista do novo Plano de Cargos e Salários.

Em 2014, foi eleito deputado federal pelo PMDB-RJ. Na Câmara Federal, em 2015, além de presidir a Comissão Especial de Crise Hídrica do Brasil, foi membro efetivo da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Naquele ano, integrou também as comissões de Educação; Parlamentar de Inquérito da Petrobras; e Fiscalização Financeira e Controle Interno.

Em outubro de 2015, assumiu o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação a convite da presidenta da República, Dilma Rousseff. Uma das conquistas de sua gestão foi o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, sancionado pela presidenta no início de 2015, que promove uma série de ações para o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, diminuindo entraves burocráticos para se investir na área, com o objetivo de aproximar a universidade do setor privado.

Pansera também anunciou a nova etapa do programa Start-Up Brasil, batizada de Start-Up Brasil 2.0, com R$ 40 milhões em investimentos – R$ 20 milhões para aceleração de 100 empresas nascentes de base tecnológica, R$ 10 milhões em apoio a startups de hardware e R$ 10 milhões de incentivo ao nascimento de ideias inovadoras.

Outra importante causa que Celso Pansera abraçou foi a da Fosfoetanolamina. Durante a sua gestão, o MCTI iniciou as pesquisas referentes à substância no combate ao câncer e, na sequência, a presidenta Dilma Rousseff autorizou o uso da pílula por pacientes diagnosticados com tumores malignos. Pansera sugeriu a legalização da Fosfoetanolamina como suplemento alimentar para que mais pessoas pudessem ter acesso à substância, evitando que pacientes e familiares buscassem a pílula em fontes desconhecidas.

No dia 14 de abril de 2016, Pansera pediu exoneração do cargo de ministro e retornou à Câmara para mostrar seu posicionamento contrário ao processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Ao retomar o mandato de deputado federal, reassumiu compromissos de continuar lutando em prol dos avanços do setor de Ciência Tecnologia e Inovação, pelo fim do serviço militar obrigatório e pela instituição do voto facultativo, entre outras ações.

Em 2016 e 2017, o deputado permaneceu como presidente da Comissão Especial de Crise Hídrica, além de manter a titularidade também nas cadeiras das comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e de Cultura. Pansera participa como suplente das comissões de Educação e Especial sobre o Projeto de Lei 7.406/14 de Telecomunicações.

Em 7 de março de 2018, o deputado deixou o MDB filiando-se ao Partido dos Trabalhadores (PT).

 

Participação no dia 14/03/2018

Início Fim Trópico Tema Participação
09:45 11:15 Painel 01 TIC como prioridade nacional Palestrante

 

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