Apesar da crise econômica agravada com a pandemia de Covid-19, a produção setorial de TIC chegou a R$ 506,5 bilhões em 2020, com um crescimento de 2,4%, e a geração de 1,2 milhão de empregos, revela o estudo setorial apresentado pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais – Brasscom, nesta terça-feira, 23/03, no Brasscom TecFórum 2021. “TIC teve um papel relevante para assegurar o funcionamento da economia nacional em um ano tão conturbado como foi 2020”, afirmou o presidente-executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo.
O segmento de software e serviços gerou R$ 216,1 bilhões, com um crescimento de 5,1%. “A pandemia acelerou o teletrabalho e houve uma demanda por mais tecnologia. Houve um avanço significativo”, adicionou o presidente-executivo da Brasscom. Nessa área, computação em nuvem segue mostrando o seu vigor dos últimos anos, com um crescimento de 28% e com perspectivas de investimentos de R$ 181,9 bilhões até 2024. Quem também voltou a crescer foi o BPO, muito em função da necessidade de adequar o trabalho remoto à rotina das companhias.
A TI in House, feita por empresas de não tecnologia, mas que tem a tecnologia no seu core, como os bancos, por exemplo, chegou a R$ 49,8 bilhões, com um crescimento de 4,6%. O setor de Telecomunicações faturou R$ 240,5 bilhões, mas registrou um decréscimo de 0,4% em 2020. Os investimentos em redes caíram 15,6% e chegaram a R$ 7,2 bilhões. Mas a banda larga fixa- essencial para o teletrabalho e ensino a distância – cresceu 9% com 36 milhões de acessos. “Telecomunicações se ressentiu da crise, mas terá papel crucial para sustentar a transformação digital”, ressaltou Sergio Paulo Gallindo.
Fonte: Convergência Digital
https://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=56459&sid=5